Nilson Sergipano e Gustavo selam a paz após discussão em campo
A ameaça de punição com perda de pontos no Campeonato Brasileiro da Série B. Era só o que faltava para o CRB, que atravessa uma das maiores crises de sua gloriosa história.
Depois de um dia bombástico, com o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Fernandes, afirmando em alto e bom som que “o CRB é uma barca furada”, até o presidente de honra do clube, Celso Luiz, faltou à reunião extraordinária de ontem à noite, para tratar de assuntos importantes e minimizar a crise entre segmentos da diretoria e a má campanha no estadual. Além da ausência de Celso, apenas 30 dos 150 conselheiros marcaram presença.
Dopado
Enquanto os poucos conselheiros decidiam o futuro do CRB, no Beer CRB (sede náutica na Pajuçara), a Comissão Nacional de Dopagem da CBF divulgava nota à imprensa sobre o resultado da análise laboratorial da amostra de urina do jogador Jivanilson Lima dos Santos, o Nilson Sergipano, após a vitória do CRB por 2 x 1, diante do Avaí, no estádio da Ressacada, em Santa Catarina, no dia 18 de novembro de 2006, pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
Segundo relatório do Ladetec (UFRJ), a análise laboratorial encontrou a substância tetraidrocanabinol (maconha), numa concentração maior que 15ng/ml. A substância é proibida de acordo com o regulamento do Controle de Dopagem da CBF e da Agência Mundial de antidopagem (AMA), o que constitui o resultado analítico adverso.
A nota, assinada pelo médico Tanus Jorge Nagen, presidente da Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBF, diz que Nilson Sergipano não pediu a contra-prova.
O atleta pode pegar até um ano de suspensão, já o CRB não será penalizado, pois a iniciativa do jogador é tida como fato isolado. Até agora a CBF não anunciou a decisão sobre o caso.
