Escolas públicas e particulares de Alagoas têm baixos índices no Enem

O Ministério da Educação divulgou hoje os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Estado de Alagoas teve o sexto pior índice das escolas públicas – com 31,28 pontos – ficando melhor que as médias de Acre (30,27), Amazonas (30,65), Amapá (31,20), Tocantins (29,96) e Maranhão (31,00).

Na colocação geral, o Estado teve a sétima pior pontuação – 32,32 pontos. Já os alunos de escolas particulares obtiveram um péssimo índice, que deixou o Estado na quinta pior colocação, com 41,31 pontos, que ficam acima dos estados de Amazonas (40,38), Roraima (37,65), Amapá (38,42) e Maranhão (37,57).

Fizeram a prova estudantes que concluíram o ensino médio em 2006 e também aqueles que já tinham finalizado a educação básica em anos anteriores (egressos), que obtiveram médias de 38,14 na parte objetiva e 53,40 na redação. As médias dos concluintes foram de 35,52 na parte objetiva e de 50,72 na redação.

Alunos que estudaram somente em escola pública obtiveram médias 34,94 (prova objetiva) e 51,23 (redação), enquanto o grupo que declarou ter estudado somente em escola particular teve média de 50,57 na parte objetiva e de 59,77 na redação.

A maioria dos que fizeram o Enem é solteira (84,13%), vive com a família (88,71%) e não tem filhos (82,80%). Mulheres predominam. São 62,53%. O balanço geral da nona edição do exame mostra ainda que a maior parte dos participantes vem de escola pública, pretende chegar à faculdade e tem baixa renda familiar.

Dos 2.428.700 presentes que preencheram o questionário socioeconômico do Enem de 2006, mais de 80% cursaram o ensino médio na rede pública e 83,25% declararam viver em famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Sobre o motivo de fazer o Enem, 70% responderam que o objetivo era entrar na faculdade ou conseguir pontos para o vestibular.

Com MEC

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