Ex-miss quer R$ 1,1 milhão de indenização

O advogado da ex-miss Brasil Taíza Thomsen, Flávio Fernandes Tavares, vai entrar com recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que condenou a organização do concurso a pagar uma indenização de R$ 100 mil à modelo por danos morais e materais. Ele pede o pagamento de R$ 1,1 milhão. Taíza foi declarada miss dez meses após concurso.

A ex-miss ganhou as manchetes dos jornais no fim do mês passado, quando seus pais procuraram a Polícia Federal alegando que ela estava desaparecida. Logo depois, a PF descobriu que Taíza estava em Londres e, na verdade, não queria contato nem mesmo com a família.

Ela herdou o título do concurso de beleza em 2002, depois que a vencedora, a ex-BBB Joseane Oliveira, declarou que era casada. Isso contraria as normas da competição. "Achamos esse valor muito pequeno, pois Taíza sofreu demais por ter sido a segunda colocada. Ela teve de representar o país na Nigéria, onde houve uma manifestação contra o concurso que resultou na morte de 200 pessoas. Ela teve de ficar trancada em um alojamento com proteção de homens armados", explicou o advogado.

Tavares disse que o prejuízo de Taíza não fica apenas nas ameaças sofridas pela modelo na Nigéria. "Isso, com certeza, mudou a vida dela. De qualquer forma, Taíza ainda sofreu danos materiais como não ter tido direito a receber jóias e ter perdido chances de contratos profissionais, que poderiam ter levantado a carreira dela."

O advogado disse que pretende se reunir com os pais de Taíza para saber o que farão com o valor da indenização. "A família fala com Taíza por meio de terceiros, mas não há contato direito com ela. Não sabemos onde ela está em Londres", explicou Tavares.

O processo foi protocolado em agosto de 2004 contra a empresa responsável pela organização do concurso Miss Brasil, a Gaeta Promoções e Eventos e seus dois sócios à ocasião do concurso, Nayla Micherif e Boanerges Gaeta Júnior.

Fonte: G1

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