Presídio Rubens Quintella ganha nova escola carcerária

A Superintendência de Administração Penitenciária reinaugura hoje a escola “Educar para Libertar” do Presídio Rubens Quintella. Os trabalhos haviam sido suspensos há mais de um ano após a depredação do espaço durante uma rebelião.

Após uma reforma, a escola volta a funcionar beneficiando 100 reeducandos, com duas turmas de alfabetização e mais duas de ensino fundamental – de 1ª a 4ª série.

De acordo com o gerente de educação, Paulo Jorge Rodrigues, o objetivo do Programa de Educação Carcerária é erradicar o analfabetismo no Sistema Prisional. “A possibilidade de melhora da pessoa por meio da educação é fundamental. O aumento na escolaridade do presidiário melhora suas perspectivas de ser acolhido novamente pela sociedade”, ressaltou o gerente de educação, que antes de coordenar o programa era reeducando.

Segundo dados de 2006 do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), cerca de 37% da população carcerária é analfabeta. “A educação carcerária busca eliminar o analfabetismo entre os presidiários e garantir a eles, após o fim do cumprimento de suas penas, melhores oportunidades no mercado de trabalho”, explicou o superintendente de Administração penitenciária, tenente-coronel Luiz Bugarin.

Além da oportunidade de acesso à escola, os reeducandos que participam do programa têm como benefício a remissão da pena, onde a cada três dias de aula freqüentada reduz um da pena.

A depredação da escola do Presídio Rubens Quintella aconteceu durante sucessivas rebeliões na unidade prisional em outubro de 2005. Na ação, os próprios reeducandos quebraram paredes e carteiras, além de atearem fogo ao material didático.

A inauguração acontece esta manhã, no Presídio Rubens Quintella.

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