Boca da Mata cobra cadeia pública junto ao governo do Estado

Representantes do Condes cobram resposta do Estado
Representantes do Condes cobram resposta do Estado

A preocupação com a frágil segurança em Boca da Mata, sobre tudo, motivada pela falta de um efetivo maior de policiais, como também a recuperação da delegacia local (hoje abandonada), resultou na tarde desta terça-feira, num segundo manifesto, em menos de um mês, com integrantes de diversas organizações (governamentais e não governamentais). É que na cidade, todos tentam fugir da praga da violência, já considerada um fenômeno sem igual.

Por essa razão, as entidades decidiram apresentar o saldo de todo esse problema, nesta quarta-feira, ao secretário de Defesa Social, general Sá Rocha, tendo à frente o prefeito José Tenório e integrantes do Conselho Municipal de Defesa Social (Condes).

O evento, comandado pelo Condes, um órgão colegiado formado por 22 entidades e instituições com atuação no município, teve a participação, pela primeira vez, de dezenas de empresários que lidam no comércio local; eles que também, constantemente, são vítimas de assaltos e roubos em plena luz do dia.

Durante a reunião, os empresários se comprometeram em contribuir financeiramente, se for possível, para a reforma do prédio da cadeia pública. A obra está parada há mais de cinco meses, e sem o governo do Estado apresentar nenhuma solução até o momento.

“Estamos desencadeando diversas ações para combater esse fenômeno chamado violência. Toda semana, sempre aparece um caso novo por aqui. Precisamos, acima de tudo, formar um tecido social, que venha enfrentar essa onda tão assustadora”, disse o promotor de Justiça, Cláudio Luiz Galvão Malta.

Em Boca da Mata, segundo Pedrinho do Cartório, presidente do Condes, conselho vem desenvolvendo o programa “Comunidade Forte”, que consiste numa ferramenta de comunicação, que visa divulgar as ações do órgão, bem como formar uma nova consciência da sociedade local a respeito da responsabilidade de todos. Isto, diz Pedrinho, “no enfrentamento da violência e no exercício cotidiano de atitudes e comportamentos comprometidos com a harmonia e paz social”.

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