Servidores da PF paralisam atividades por 72 horas
Diferente dos demais Estados brasileiros, os policiais federais de Alagoas não aderiram à paralisação nacional em protesto contra o não cumprimento do acordo do Governo Federal de reajuste do salário dos delegados federais.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policias Federais de Alagoas (Sinpofal), Jorge Venerando, a entidade decidiu ficar de fora da manifestação nacional em protesto contra o processo de demissão do escrivão Francisco Eriberto Pinheiro, que trabalha na superintendência da PF em Maceió. "Estamos fora da manifestação nacional em decorrência da da perseguição que nosso colega Eriberto vem sofrendo", afirmou Venerando.
Venerando alega que alguns delegados, entre eles o atual superintendente da PF em Alagoas – Bergson Toledo – estão conniventes com a ação de demissão impetrada pelo delegado Luiz Marques.
Mesmo com a não paralisação por parte dos Policiais Federais, o superintendente Bargson Toledo afirmou que o protesto acontece com os delegados da PF, que não paralisaram totalmente as atividades, mas desenvolvem uma operação Tartaruga na superintendência e postos da PF.
No restante do país, serviços como a emissão de passaportes (com exceção de Brasília e Rio de Janeiro), de investigação, mandados de prisão, autorizações para empresas de segurança privada, setores burocráticos e perícias não urgentes devem permanecer parados.
Só funcionarão plantões em todas as instalações da PF para atendimentos de emergência, registro de estrangeiros, autorizações de embarque e desembarque em vôos internacionais, custódia de presos e proteção patrimonial e de equipamentos e materiais que dependem de manutenção.
Crédito: Sionelly Leite/Alagoas24horas
Crédito: Alagoas24horas/Arquivo
