O Ministério Público Estadual promoveu, na tarde desta quinta-feira, uma reunião para discutir a segurança dos alunos e professores da Escola Estadual Alves Malta, localizada a cem metros da Unidade de Internação Masculina (antigo Centro de Ressocialização de Menores – CRM).
De acordo com a diretora da escola, Márcia Lemos, o ano letivo ainda não teve início devido aos diversos tumultos ocorridos na Unidade de Internação, onde a escola fica situada.
Para aumentar a segurança de professores e alunos, ficou acordado a construção de um muro seis metros de altura, em um prazo de 90 dias, reforço de policiamento na área, além da transferência dos detentos masculinos para unidade feminina e as infratoras para o Complexo Educacional Humberto Mendes.
A promotora de Justiça Cecília Carnaúba afirmou que as medidas tem caráter imediato, para que as aulas tenham início na próxima segunda-feira.
“O MP irá fiscalizar o cumprimento de todas as soluções tomadas hoje. A escola fica em torno do complexo, mas pretendemos isolá-la. No entanto, como forma imediata, o governo terá que construir um muro e, em longo prazo, uma barreira de contenção onde o muro da escola terá que estar distante cerca de 25 metros do complexo”, afirma.