Trabalhadores comemoram 1° de Maio com protestos e apresentações culturais

Alagoas24horas

Trabalhadores aproveitam o feriado de 1° de maio com muito forro pé-de-serra

Após os protestos realizados hoje em frente aos supermercados de Maceió, os trabalhadores rurais e lideranças sindicais resolveram comemorar as últimas horas do Dia do Trabalhador ao som de muito pé-de-serra e apresentações culturais.

Cumprindo a programação de atividades, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou, na tarde desta terça-feira, uma caminhada pela orla de Maceió além de reservar algumas apresentações culturais com grupos teatrais e capoeira. Os trabalhadores também puderam curtir shows musicais com a banda Squalus e Paulinho da Bahia.

Durante todo o dia, cerca de três mil trabalhadores, entre urbanos e rurais, estiveram unidos para reivindicar contra o que consideram exploração dos trabalhadores.

De acordo com o presidente da Cut, Isac Jackson, os protestos fecham a luta no primeiro semestre deste ano. “O saldo é positivo, pois durante os primeiros meses de 2007 tivemos vários acontecimentos e sempre lutamos em favor do trabalhador. Com isso, tivemos algumas conquistas. Nosso objetivo hoje é reivindicar e cobrar das empresas as folgas dos funcionários e acabar com o banco de horas”, afirma.

Jackson afirma ainda que a Cut estará dando apoio aos Cabos e Soldados da Polícia Militar que reivindicam o pagamento do reajuste salarial de 88,55%.

Protesto

Na manhã desta terça-feira, representantes do Movimento Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Movimento Trabalho, Terra e Liberdade (MTL) além da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) estiveram reunidos em frente dos supermercados Extra e G.Barbosa,na Jatiúca para reivindicar contra a aplicação do banco de horas aos funcionários.

Essa prática é utilizada para que as empresas não paguem horas-extras para os trabalhadores, nos feriados.

A manifestação se estendeu até o meio-dia e só terminou após uma negociação pacífica entre os líderes do protesto e os representantes dos supermercados. Os trabalhadores rurais receberam da Central Única dos Supermercados 180 cestas básicas.