Pensamentos, sentimentos e comportamentos

Esta é a seqüência natural daquilo que fazemos em nosso dia-a-dia. Os nossos pensamentos geram sentimentos e, estes, determinam os comportamentos, nossas ações. Daí, o cuidado que devemos ter com aquilo gerado na mente, aquilo que acreditamos ser verdade.

Nós somos aquilo que pensamos. O que nos é dito por alguém, ou visto em algum meio de comunicação, não deve ser imediatamente absorvido como verdadeiro. Não sabemos o interesse de quem está levando a informação. Pode até ser uma pessoa amiga ou de nossa confiança, mas que também pode estar com um pensamento equivocado ou foi mal informado. Ou, quem sabe, tem algum outro interesse não revelado. Napoleão Bonaparte disse certa vez: “o motor dos homens é o interesse”. Daí precisarmos, também, compreender o interesse que está por trás das coisas que as pessoas afirmam.

Às vezes, paradigmas irreais ou “podres” estão nas cabeças das pessoas, que passam para outras pessoas e dificultam a forma delas entenderem as coisas, o mundo e as outras pessoas como verdadeiramente são.

É essencial imitarmos os detetives. Primeiro, procuram investigar antes de tomar a decisão final. Isto é, analisam a situação, consultam outras pessoas, procuram entender melhor o que está ocorrendo. Senão, poderão incorrer no erro com relativa facilidade.

Aquelas pessoas que precisam tomar decisões continuamente, por exemplo, os executivos, necessitam criar um “filtro”, um tempo para processar aquilo que lhe é dito, a fim de escolher a melhor decisão a ser tomada, aquela mais acertada.

Há quem diga que “errar é humano”. Não seria melhor substituir essa frase por “acertar é humano?”. Em 1,5 quilo de cérebro existem 10 bilhões de neurônios, 3 trilhões de conexões nervosas e 2 hemisférios, sendo um do lado esquerdo e outro do lado direito. Aí reside o nosso maior poder.

As pessoas que mais acertam em suas decisões são aquelas centradas em princípios. Vamos explicar melhor. No nosso cotidiano somos pressionados por parentes, amigos, auxiliares diretos, colegas de trabalho e muitos outros personagens. Devemos ouvir a todos, porém, não podemos nos esquecer de nossa bússola interior, constituída por nossa consciência, valores, missão, imaginação e liberdade de escolha.

Há pessoas que querem nos tratar como se fôssemos um computador ou mesmo um quadrúpede. Alguém coloca um programa dentro do computador e a máquina roda apenas aquele programa. Um computador sozinho não tem capacidade de substituir o programa por outro melhor. É preciso que uma pessoa faça isso. O mesmo ocorre com o quadrúpede ou animal de quatro pés. Age por instinto, não tem consciência do que faz. Ocorre que não somos computadores e nem quadrúpedes. Somos seres superiores, muito melhores do que qualquer máquina. Temos a capacidade de entender as coisas, processá-las e de substituí-las sozinhos.

A história seguinte traduz a importância de pensar: “O tigre, do alto do monte, espreitava suas vítimas. Espalhava armadilhas por todo o canto e, quando algum incauto era aprisionado, avançava impiedoso e feroz para sacrificá-lo. Arranjou, assim, uma maneira simples e rotineira de apoderar-se de quantas presas desejasse. Com o tempo, advertidos, os animais foram se tornando mais cautelosos e os aprisionamentos rareando, o que obrigou o tigre a deixar sua posição confortável para lançar-se ao ataque. Certo dia, num salto mais afoito, o tigre mergulhou, para desespero fatal, em uma de suas próprias armadilhas…”

O que sabemos é uma gota d¢ água e o que não sabemos é um oceano. “Tudo o que sei é que nada sei”. “Se posso ser muito melhor, por que tenho que ser eu mesmo?”.

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