Renan defende ministro e nega envolvimento com esquema da Gautama

Presidente do Senado fala aos jornalistas sobre Operação Navalha
Presidente do Senado fala aos jornalistas sobre Operação Navalha

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta segunda-feira (21) o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e negou qualquer envolvimento com o esquema de favorecimento em licitações para a construtora Gautama.

Para ele, não há nada que comprometa, por enquanto, o ministro, indicado pelo PMDB ao cargo. "Não há nada, até o presente momento, que comprove o envolvimento do ministro. Quando não avança, não esclarece, não tem comprovação dos fatos, fica na especulação, não sabe a extensão da responsabilidade de cada um. É o que está acontecendo em relação ao ministro", ressaltou.

Segundo relatório da PF, Rondeau teria recebido R$ 100 mil de propina em troca do favorecimento da construtora Gautama em uma licitação. Em viagem a Foz do Iguaçu, o ministro afirmou nesta segunda estar sofrendo um "prejulgamento "horrível".

Renan ainda negou qualquer relação com o esquema da Gautama, cujo dono, Zuleido Veras, é amigo próximo do senador. O nome do presidente do Senado teria aparecido em algumas ligações telefônicas em que ele é citado por ajudar na liberação de verbas à empresa. Além disso, a PF investiga o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), aliado político de Renan no Estado.

"Não temo nada. Não tenho nada a ver. Quero que as investigações avancem para que as especulações não se sobreponham aos fatos", disse o senador. Renan disse também que mantém uma relação normal com o dono da Gautama. "Eu o conheço como conheço os representantes dessas empresas que têm investimentos em Alagoas e demais estados. É natural que procurem os governadores, os senadores, é uma questão institucional".

Fonte: G1

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