A direção-geral do Hospital Escola Dr. José Carneiro foi transferida para o 1° Centro de Saúde, onde já funcionava o ambulatório e a direção administrativa da Unidade Hospitalar.
A medida foi necessária para viabilizar desocupação de mais uma área a fazer parte do processo de ampliação e reforma da Unidade de Emergência Armando Lages. Segundo o diretor-geral, Marcos José da Silva da Seabra, a colaboração é fundamental, pois com a conclusão da obra, prevista para o início de 2008, o Estado ganhará um complexo hospitalar que atenderá urgência, emergência e atendimentos eletivos, totalizando mais de 400 leitos.
Até quarta-feira, quando ocorre mais uma reunião com o Conselho Estadual de Saúde, a direção apresentará um documento ao representante do Ministério Público Estadual relatando como serão distribuídas as clínicas cirúrgica, médica e pediátrica, bem como os servidores dos setores.
A exigência do Ministério Público é de que a reforma não gere prejuízos aos funcionários e, especialmente, à população alagoana, pois o Hospital Escola Dr. José Carneiro é o único que atende os 102 municípios do Estado com 100% dos recursos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para Marcos Seabra, a ausência dos serviços do HEJC seria sentida na pele dos mais carentes. O hospital já tinha sofrido uma redução do número de leitos de 108 para 45 e apesar deste número reduzido, o hospital estava realizando uma média de 50 cirurgias por semana. “Conhecendo nosso perfil e a necessidade do povo alagoano, é claro que não vamos medir esforços para que todos os serviços sejam mantidos e que em 2008 ocupemos o complexo do novo hospital geral”, ressalta Seabra.
