A estratégia agora é sensibilizar as comunidades circunvizinhas da Universidade Federal de Alagoas e ao mesmo tempo esclarecer os motivos da greve dos servidores da Ufal.
A decisão é do comando de greve, que acredita sensibilizar as comunidades realizando a mobilização nos bairros. “Já estamos percorrendo os bairros próximos a Ufal, principalmente as áreas onde se encontram o público usuário do Hospital Universitário para esclarecer os motivos da paralisação e conquistarmos apoios para defesa Universidade Pública”, afirmou Iolanda Santana, coordenadora geral do Sintufal.
Na próxima terça-feira, à 15 horas, está marcado um ato público no conjunto Graciliano Ramos. “Nós estivemos no Graciliano divulgando a atividade e escolhemos o bairro por sabermos que a sua população é usuária do HU e precisa ser alertada para que se engaje na defesa do hospital e contra a transformação em fundação estatal de caráter privado, pois isso representa o fim da assistência médica para esta comunidade”, disse Iolanda.
Nesta política de ampliação da luta está prevista a presença de líderes do movimento no campus de Arapiraca que receberá a visita do comando de greve esta semana.
Paralisação
A paralisção nacional já atinge 43 universidades, os servidores estão em greve contra o PLC 01/2007 que tramita no Congresso Nacional e se for aprovado comgela os salários da categoria por dez anos.
Eles são, também, contra a transformação dos Hospitais Universitários em Fundações Estatais que na prática representa a privatização do setor.
