O Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, recebe, na próxima sexta-feira (29), das mãos do Papa Bento XVI o pálio, espécie de colar de lã que expressa a unidade com o sucessor de Pedro.
Destinado aos bispos que assumem uma Arquidiocese, o pálio simboliza o poder na província e sua comunhão com a Igreja Romana. O pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas.
Na solenidade de São Pedro e São Paulo, também receberão o símbolo outros arcebispos do mundo e alguns do Brasil. O pálio é concedido apenas aos bispos que assumem uma Arquidiocese (diocese mais antiga e importante de uma determinada região ou Estado), os Arcebispos.
Pálio
O pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, que utilizam a lã dos cordeiros ofertados pelas jovens romanas no dia 21 de janeiro (festa de Santa Inês).
Esse sinal significa a ovelha desgarrada, a ovelha perdida que o "Bom Pastor", representado pelo arcebispo, carrega sobre os ombros, de volta ao rebanho.
Os pálios são abençoados pelo Papa, guardados numa arca junto ao túmulo do Apóstolo São Pedro e entregues por ele no dia 29 de junho de cada ano, solenidade de São Pedro, aos Metropolitas, nomeados desde a celebração do ano anterior. Se um arcebispo é transferido para outra arquidiocese, deve pedir outro pálio.
O uso do pálio, que nos primeiros séculos era exclusivo dos papas, passou a ser usado pelos metropolitas a partir do século VI.
O pálio é usado unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da província eclesiástica a que preside, e unicamente nela. Trata-se de uma insígnia litúrgica de honra e jurisdição.
