Prefeitos se reúnem para discutir consórcio de saúde

Sionelly Leite/Alagoas24horasJosé Antônio, prefeito de Maringá (PR), participa de reunião da AMA

José Antônio, prefeito de Maringá (PR), participa de reunião da AMA

Em meio à crise vivida pela saúde pública de Alagoas, com a greve dos médicos do Estado, os prefeitos se reuniram – na manhã de hoje – com secretário estadual André Valente para discutir a implantação de consórcios públicos de saúde para o interior. Um dos consórcios visa o funcionamento do Hospital Geral de Santana do Ipanema, que deve atender a várias cidades da região do Sertão.

O objetivo da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA) – conforme o prefeito de Messias e presidente da instituição, Jarbas Omena (PSDB) – é formular consórcios para melhorar a situação crítica da saúde no Estado de Alagoas. “Não consiste em fórmula mágica, mas sim na troca de experiências bem sucedidas para que possamos melhorar nossos índices, evitar transtorno e criar referências, como um banco de informações em relação ao número de leitos no Estado”, destacou Jarbas Omena.

Conforme Jarbas Omena, 80% do sucesso da gestão de recursos federais para a área de Saúde está nas mãos dos prefeitos. “É importante a participação, pois o município é o órgão gestor. Podemos seguir o exemplo do Paraná, que tem 23 consórcios de saúde dando certo”, explicou Omena.

Além dos prefeitos alagoanos, participaram da gestão o secretário de Saúde, André Valente e o prefeito de Maringá, José Antônio. Ele foi convidado por Omena para explicitar a gestão de sucesso dos consórcios no Paraná. Entre eles, o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde Paranaense (Cisamusep).

“O momento que estamos vivendo é impar e o compromisso da AMA para melhorar a nossa saúde é fundamental. Buscamos alternativas, pois Alagoas é uma ilha em relação ao Brasil. Temos os piores índices e falta de políticas direcionadas. Temos que alavancar e resolver estes problemas”, disse Valente.

O secretário destacou ainda a importância das ações municipalistas. “As prefeituras são os grandes executores destes projetos. Há tudo para dá certo e fazer com que funcione. Os consórcios barateiam os custos e todo mundo sai ganhando”, finalizou o secretário.

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