Sobe para 350 número de mortos em terremoto no Peru, diz Defesa Civil

O novo balanço de vítimas causadas pelo terremoto que atingiu o Peru na quarta-feira (15) é de pelo menos 350 mortos e mais de mil feridos. A informação foi passada pelo chefe do Instituto Nacional de Defesa Civil, Luis Felipe Palomino.

"Oficialmente, o número de mortos é 350 e mais de mil feridos, embora continue aumentando", afirmou Palomino.

O maior número de vítimas até agora corresponde à cidade de Pisco, uma das mais afetadas pelo tremor de 7,9 graus na escala Richter.

Uma igreja lotada de pessoas desabou na cidade, o que pode elevar o número de vítimas. As equipes de resgate ainda tentam achar sobreviventes entre os escombros.

"Estamos recuperando pessoas. Estavam em plena missa, e isso provocou muitas vítimas, pois o edifício caiu completamente. Já encontramos sobreviventes e continuamos trabalhando nisso", afirmou.

O ministro da Saúde peruano, Carlos Vallejo, confirmou que havia 200 mortos somente em Pisco, onde mais de 70% das casas estão em ruínas. O número de feridos chegaria a 1.500.

Ameaça descartada
O Instituto Sismológico de Peru afirmou que o epicentro do terremoto, que aconteceu às 18h41 (20h41, horário de Brasília), foi no mar, 169 km ao sudoeste de Lima, numa profundidade de 47 km. A duração do terremoto foi de cerca de dois minutos.

As autoridades pediram inicialmente que a região de La Punta, no porto de Callao, fosse evacuada por recomendação da Marinha, que havia detectado movimento anormal das ondas do Oceano Pacífico e temia que houvesse tsunamis.

Mas o Centro de Alerta de Tsunami no Pacífico, no Havaí, já descartou essa possibilidade durante a madrugada. O alerta enviado ao Peru, Equador, Chile, Colômbia, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, México e Honduras foi cancelado.

Tremor foi sentido no Brasil
Moradores do Amazonas contam que sentiram a vibração de paredes e móveis. Muitos já estavam se preparando para dormir quando foram surpreendidos pelo tremor.

O Corpo de Bombeiros recebeu pelo menos 10 chamadas em várias regiões de Manaus. No primeiro momento, a maior preocupação era com a estrutura dos prédios,mas, apesar do susto, não há registro de feridos.

Fonte: G1

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