Peritos criminais discutem paralisação em assembléia

Os peritos criminais reuniram-se em assembléia nesta quarta-feira para discutir os assuntos relacionados aos pleitos da categoria, já que agosto é o mês da revisão salarial destes servidores.

No dia 19 de julho, foi realizada uma segunda reunião com o subsecretário de Gestão Pública, Adriano Soares, ocasião em que foi protocolada a proposta com as reivindicações da categoria.

Na assembléia foram tratados assuntos relativos às deficientes condições de trabalho e ao realinhamento salarial com os delegados de polícia e os oficiais da polícia militar, já que, dentro do Centro de Perícias Forenses (CPFor), os peritos estão no mesmo nível hierárquico daqueles profissionais em seus respectivos órgãos, todos integrantes da Secretaria de Estado da Defesa Social.

A isonomia salarial entre peritos criminais e delegados de polícia já é realidade em vários estados da federação e na própria polícia federal, onde peritos e delegados recebem o mesmo tratamento salarial, pelo alto grau de responsabilidade e complexidade das funções que exercem.

Dentre os pontos tratados na assembléia, ficou decidido que a categoria irá aguardar por mais 15 dias uma resposta efetiva do Governo. Não havendo nenhuma proposta dentro desse prazo, será realizada uma nova assembléia no próximo dia 30, já com indicativo de greve, que atingirá o funcionamento dos Institutos de Criminalística (IC), Médico-Legal (IML) e de Identificação (II).

Reivindica-se também a volta do pagamento do adicional noturno e a implantação do adicional de insalubridade, tendo em vista que esses profissionais trabalham em regime de plantão de 24 horas e em ambientes insalubres. Além disso, cobra-se o pagamento dos 6% de aumento salarial aprovado na Lei 6.704/2006, retroativo aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2006, pagamento esse que já foi efetuado para as demais categorias contempladas pelo mesmo aumento.

Fonte: Associação Alagoana de Peritos em Criminalística

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