O deputado federal Maurício Quintella discursou, agora há pouco, no plenário da Câmara Federal, sobre a situação da rede estadual de saúde em Alagoas. O deputado se solidarizou com os médicos e usuários dos serviços de saúde, e fez críticas ao governo Teotonio Vilela Filho.
“É preciso que o governo coloque a intransigência de lado e negocie com a categoria. A arrecadação do Estado não cresceu? Então qual o motivo para não conceder o reajuste?, indagou Quintella, fazendo referência à publicidade que o governo tem feito sobre o aumento da arrecadação.
O deputado afirmou ainda que basta uma vítima apenas para que fique caracterizada a culpa do governo em não tentar resolver o impasse com os médicos. “Qualquer cidadão que seja sacrificado por falta de atendimento é por culpa do governo Teotonio Vilela, que não decretou estado de emergência há mais tempo, quando já existia a possibilidade de afastamento dos médicos”, disse.
Maurício Quintella disse que Alagoas hoje tem um cenário de desgoverno, “causado pela mais absoluta incompetência, inércia e omissão”, e lembrou a greve dos servidores da educação, no início do ano, e dos policiais civis.
“Desde janeiro registro o descaso do governo Téo Vilela. A primeira ação foi cortar a isonomia salarial tão sonhada pelos professores há mais de vinte anos, que já estava sendo paga. O resultado foi uma greve que durou mais de sessenta dias, alunos sem aulas, o ano letivo de 2006 em atraso, com sérios prejuízos pedagógicos e administrativos, condenando, inclusive, o ano letivo de 2007”, enfatizou.
Quintella encerrou o discurso afirmando que “é preciso que o Brasil tome conhecimento do momento que vive Alagoas, e cobrou aos alagoanos que se mobilizem e se unam aos trabalhadores em busca de providências por parte do governo estadual”.
