Movimento Unificado se reúne na frente da UE
Após deliberar em assembléia, realizada nesta sexta-feira, a manutenção da greve, os profissionais que integram o Movimento Unificado da Saúde, resolveram esperar a reunião com o comando de negociação do Governo concentrados em frente a Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, no Trapiche.
O Movimento comemora a vitória dos médicos, mas se recente do fato de não estarem sendo considerados iguais. O vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Alagoas, Welington Monteiro, acredita que a atitude do Governo é mais uma forma de discriminação.
"Diante de tantas leis que preconizam todos os funcionários da Saúde, não abriremos mão de um tratamento igualitário. É bom lembrar aos nossos governantes que a Saúde não é feita apenas da categoria médica e é por isto que vamos lutar", afirmou.
Durante a assembléia, os profissionais pertencentes a 12 sindicatos decidiram pela manutenção da greve, "que só deverá terminar com a vitória do Movimento", como ressaltou Welington Monteiro.
O Movimento também repudia a nova campanha do governo em que destina R$7 milhões para o Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais de Alagoas (Prohosp). O Programa garante 97 leitos em hospitais de rede privada para atendimento complementar dos pacientes da Unidade de Emergência Armando Lages.
"Esse dinheiro deveria ter sido investido no término das obras do Hospital José Carneiro, em que a obra vem se arrastando há 8 meses e que melhoraria o atendimento público, cujo teria a disposição cerca de 100 leitos. No entanto, enviam a verba para os hospitais de rede privada como Santa Casa, Santo Antônio e São Rafael. Com o investimento no Proasp, pretende privatizar o serviço de sáude", afirmou.
Os profissionais vão ficar concentrados em frente a Unidade de Emergência até às 18 horas, quando acontece o encontro com o comando de negociação do Governo.
