Metade dos novos soldados cursam ou já concluíram nível superior

De acordo com a Divisão Técnica de Ensino do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, dos novecentos e cinqüenta e três novos soldados, cento e doze cursam uma faculdade e trezentos e sessenta e dois concluíram o ensino superior. A maior parte deles estão na área de Humanas, onde duzentos e trinta e dois soldados freqüentam ou já são formados. A maioria se encontra no Curso de Direito. Já na área de Exatas, o total é de cento e oitenta e três, enquanto na de Saúde, ao todo são cinqüenta e nove soldados.

O comandante do CFAP, tenente-coronel Wilson Silva, explica que o nível intelectual dos novos recrutas é um fator de benefício à corporação. "Isto é uma conquista para a PM, pois, ganhou-se pessoas mais qualificadas no trato com a sociedade. Quanto maior é o grau de instrução de um policial, mais consciente ele é", explica o oficial.

A soldado Waleska de Omena, formada em Turismo, espera poder colocar em prática o conhecimento técnico na área de formação profissional. "Batalhões como o de Polícia de Eventos e o Ambiental são os mais propícios para atuar, mas o melhor é esperar", comenta. Daniel Mota gostaria de ser aproveitado na área de Administração de Empresas, enquanto Meijores Tenório explica que a formação universitária não foi requisito para entrar na PM. "O Estado passa por uma necessidade vigente e por isso é necessário atuarmos no policiamento ostensivo".

No início do mês, o secretário de Justiça e Defesa Social do Estado, general Édson Sá Rocha, baixou uma portaria que proíbe os novos PMs de trabalharem em setores burocráticos durante o período de dois anos.

Fonte: Assessoria/PM

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