Moradores do Sítio Jibóia protestam por sinalização da Ponte Divaldo Suragy

Na manhã de hoje, cerca de 50 moradores do Sítio Jibóia – localizado nas proximidades do Pontal da Barra – fecharam a Ponte Divaldo Suruagy – que interliga Maceió a região de Massagueira, Barra Nova, Praia do Francês e Marechal Deodoro – para cobrar uma melhor sinalização nas imediações da ponte.

Conforme os moradores, no período entre dezembro do ano passado e agosto deste ano, já foram registradas cinco mortes por atropelamento na região. Os moradores alegam que não há segurança na rodovia e nem placas para informar sobre o perigo eminente. O bloqueio se encerrou agora há pouco, após uma conversa entre os manifestantes e o corpo técnico do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).

De acordo com o gestor da divisão de trânsito do DER, José Lessa, os moradores do Sítio Jibóia devem se reunir com uma comissão do órgão na próxima terça-feira. A reunião contará ainda com a presença do Departamento de Trânsito (Detran). Eles vão negociar a possibilidade, inclusive, de uma lombada eletrônica no local.

No entanto, Lessa coloca que há três possibilidades para amenizar a situação: construção de passarela, uma lombada física ou uma eletrônica. O problema das lombadas – conforme do diretor de trânsito – é retardar o trânsito no local. Lessa disse ainda que o DER possui projeto para duplicação da pista AL-101 Sul, na continuidade da Ponte Divaldo Suruagy, o que também diminuiriam os riscos.

“O protesto foi pacífico, nós só queríamos chamar atenção para que não mais aconteçam acidentes com mortes aqui”, destacou a moradora Rosana Neves da Silva. O último caso com óbito ocorreu na quinta-feira, dia 23 de agosto. O ciclista José Carlos dos Santos, 27 anos, foi atropelado e não resistiu aos ferimentos.

A mãe da vítima, Ana Maria dos Santos, 57 anos, também esteve no protesto. Ela mobilizou a comunidade para cobrar reivindicações do Governo do Estado. O Centro de Gerenciamento de Crises que intermediou as negociações, conforme informações obtidas pelo Alagoas 24 Horas.

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