Paulão espera que até a próxima semana os nomes dos parlamentares sejam indicados pelos líderes
O deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), formalizou nesta quarta-feira, 29, o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o setor dos combustíveis no Estado. Ele conseguiu onze assinaturas para a instalação da CPI, quando o mínimo necessário é de nove parlamentares. Paulão adiantou que serão definidos três eixos básicos para o trabalho da comissão: o alto preço dos combustíveis comercializados em Alagoas, possibilidade de cartelização do setor e a sonegação de impostos.
No requerimento de instalação da CPI, Paulão sugere que a mesma funcione com cinco membros, os quais deverão ser definidos pelos líderes partidários, que passarão as indicações para o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Antonio Albuquerque (Democratas), a quem caberá definir os nomes dos componentes da comissão. “O trabalho da CPI deverá questionar o fato de Alagoas ter o preço mais alto dos combustíveis, não apenas da gasolina, mas também do álcool, o diesel e o Gás Natural, investigar a suspeita de cartelização, porque os preços variam minimamente entre um posto e outro e o alto índice de adulteração dos produtos”, confirmou Paulão.
O deputado petista lembrou que, em relação à qualidade dos combustíveis, a afirmação não é dele, mas da Agência Nacional de Petróleo (ANP), órgão oficial do governo, responsável pela medição da qualidade do produto. “Basta entrar na página da ANP na internet para conferir que Alagoas tem os piores índices do país”, afirmou Paulão. Ele adiantou que a CPI terá interesse em ouvir as explicações da própria ANP, do Sindicato dos revendedores de combustíveis (Sindicombustíveis) e secretaria estadual da Fazenda (Sefaz).
Assinaram o pedido de CPI, além do próprio Paulão, os deputados Judson Cabral (PT), Rui Palmeira (PR), Cáthia Freitas (PMN), Flávia Cavalcante (PMDB), Marcos Ferreira (PMN), Marcos Barbosa (PPS), Jota Cavalcante (PDT), Marcelo Victor (PTB), Alberto Sextafeira (PSB) e Maurício Tavares (PTB).
