Sesau realiza pesquisa sobre cobertura vacinal

Começa neste sábado, dia 1º, em sete bairros de Maceió, o Inquérito de Cobertura Vacinal nas Áreas Urbanas das Capitais dos 26 Estados e do Distrito Federal – pesquisa do Ministério da Saúde (MS) que em Alagoas está sendo executada pela Secretaria de Estado da Saúde por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

O intuito é avaliar a cobertura das vacinas obrigatórias em crianças nascidas em 2005 por meio de averiguação da caderneta de vacinação. Oito entrevistados estarão sendo treinados nesta sexta (31), às 14 horas, na sede da secretaria, pelo pesquisador do Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag) – sediado na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Paulo Carrara e pela coordenadora do Centro de Agravos Transmissíveis do Estado Denise Leão.

“Os entrevistadores estarão devidamente identificados por camisa, crachá mochila e prancheta da pesquisa. São 57 itens que incluem a análise do cartão de vacina, características da mãe e da criança e informações sócio-econômicas da família – nível de escolaridade, se usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), número de eletrodomésticos existentes na residência”, explica Denise Leão.

Para facilitar o acesso aos domicílios, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica enviou uma carta de apresentação do inquérito aos condomínios disponibilizando um número de telefone para prestação de informações. “As pesquisas serão sempre nos fins de semana, qualquer pessoa que tiver dúvidas pode ligar para 3315-1667. Teremos um funcionário de plantão das 8 às 18 horas”, informa.

Os bairros visitados no dia 1º serão: Ponta Verde, Ponta da Terra, Pajuçara, Jaraguá, Poço, Jatiúca e Mangabeiras. No domingo (dia 2), os pesquisadores estarão em Cruz das Almas, Jacarecica, Riacho Doce, Prado, Trapiche, Pontal da Barra e Ponta Grossa. A pesquisa vai até o dia 30 de setembro.

Segundo Paulo Carrara, a estimativa é pesquisar 610 crianças durante todo o mês de setembro. A previsão é de que os relatórios de todas as capitais sejam encaminhados ao Ministério da Saúde em março de 2008.

“Os dados deste inquérito vão ajudar o ministério e as secretarias estaduais e municipais de saúde a ter uma noção mais precisa de qual é o impacto do programa de imunização na população”, disse Paulo Carrara.

Maceió foi dividida em cinco estratos para abranger todas as classes sociais. Em nível nacional esta é a primeira vez que acontece uma pesquisa deste tipo.
Imunização – Em visita a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, a coordenadora nacional do Programa de Imunizações, Luiza de Marilac, ressaltou a importância do inquérito para a garantia do controle das doenças imunopreveníveis no País.

“Queremos conhecer melhor a realidade da população para entendermos, por exemplo, o porquê de algumas campanhas de vacinação não alcançarem a meta de cobertura estabelecida pelo ministério. Sabemos que ainda é difícil convencer os pais a levarem seus filhos saudáveis para serem vacinados contra doenças que não registram, há anos, casos no Brasil. A poliomielite é uma delas”, afirma.

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