Participantes do curso concluem teoria
O Instituto do Meio Ambiente (IMA) reúne, até amanhã, profissionais de diversos setores para o curso “Introdução à Avaliação de Passivos Ambientais”, ministrado pelo engenheiro ambiental Josimar Ribeiro de Almeida, que leciona nas universidades de São Paulo (USP) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e possui pós-doutorado em Engenharia Ambiental e doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento. As palestras começaram ontem (10) e se estendem até esta quarta-feira (12). As palestras acontecem no auditório do Hotel San Marino, na Ponta Verde.
O curso está sendo ministrado em módulos. Na segunda-feira e na manhã de terça, foi debatida a parte teórica, com a apresentação das técnicas de avaliação de impacto ambiental, formulação de diagnoses (visada da paisagem) e diagnósticos (relação causa e efeito), além de oportunidades de melhoria. Na tarde de hoje (11) e na manhã de quarta, os geólogos, arquitetos, biólogos, ecólogos e engenheiros que participam do evento saem a campo para a parte prática do curso.
As áreas selecionadas para testar os conhecimentos adquiridos nos primeiros módulos foram a Praia da Avenida nas proximidades do emissário submarino, e a Prainha, próximo a Marechal Deodoro. “Vamos avaliar os possíveis impactos e catástrofes, fazer um diagnóstico, para traçar um painel com participação de cada área de conhecimento envolvida e discutir soluções”, explica o professor Josimar Almeida.
Responsabilidade – A identificação do passivo ambiental está sendo muito utilizada em avaliações para negociações de empresas e em privatizações, pois a responsabilidade e a obrigação da restauração ambiental podem recair sobre os novos proprietários. Ele funciona como um elemento de decisão no sentido de identificar, avaliar e quantificar posições, custos e gastos ambientais potenciais que precisam ser atendidos a curto, médio e longo prazo.
No balanço patrimonial de uma empresa é incluído, através de cálculos estimativos, o passivo ambiental (danos ambientais gerados), e no ativo (bens e direitos), são incluídos as aplicações de recursos que objetivem a recuperação do ambiente, bem como investimentos em tecnologia de processos de contenção ou eliminação de poluição.
