Ministro Guilherme Cassel chega amanhã a Alagoas para assinar termo de cooperação técnica
As atividades de assistência técnica e extensão rural desenvolvidas com os agricultores familiares do estado de Alagoas serão intensificadas e qualificadas. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, assina amanhã um Termo de Cooperação Técnica que prevê o repasse de R$ 4 milhões ao estado. Um dos objetivos dessa parceria firmada entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o governo de Alagoas é ampliar o quadro de extensionistas do estado e o número de famílias assistidas e, ainda, fortalecer a infra-estrutura das empresas de extensão rural.
O documento será assinado após audiência do ministro Cassel com o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, no Palácio do Governo do Estado, em Maceió. O ministro também participa de reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (CDRAF), também no Palácio do Governo, às 16h.
Reivindicação atendida
Na sexta-feira, Cassel segue para o município de Joaquim Gomes. No local, ocorrerá o ato de imissão de posse do complexo Agrisa-Peixe. A desapropriação da Fazenda Riachão, do grupo Nivaldo Jatobá, se tornou nos últimos anos o ponto principal da pauta de reivindicações dos movimentos sociais do campo em Alagoas. Trata-se do maior processo de desapropriação de áreas contíguas pertencentes a um único proprietário no estado.
Além do ministro, estarão presentes o governador de Alagoas, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, o superintendente regional do Incra, Gilberto Coutinho, e a delegada do MDA/AL, Sandra Lúcia Lira, além de representantes de movimentos sociais.
Na ocasião, o ministro oficializará a liberação de R$ 10 milhões para os assentamentos do complexo, nas modalidades de Crédito Apoio Inicial e de Crédito Instalação – Habitação.
O superintendente regional do Incra considera essa desapropriação um marco na história da reforma agrária em Alagoas. “Vamos assentar mais de 1,2 mil famílias de uma só vez numa área muito grande e será possível, junto aos movimentos, as universidades e outras entidades, trabalhar um projeto socioeconômico para a região e para o estado”, enfatiza.
Foram desapropriados 10 mil hectares de um total de 22 imóveis rurais.
