Ministro e Téo Vilela realizam ato de imissão de posse da Agrisa

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, estarão juntos nesta sexta-feira, em Joaquim Gomes (a 59 Km da capital), para o ato de imissão na posse das terras do complexo agrícola Agrisa-Peixe. A solenidade tem início às 9 horas, na fazenda Riachão, próximo ao parque industrial da Agrisa.

A programação da visita do ministro a Alagoas começa nesta quinta-feira, com um encontro com o governador às 14h30 e vai conceder entrevista coletiva às 15h30, no Palácio dos Martírios. Logo após, às 16h, ministro e governador participam da sessão solene do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Cedafra). Nessa reunião, os dois vão assinar termos de convênio de assistência técnica aos agricultores familiares e aos assentados da reforma agrária.

Além do governador e do ministro, vão participar do ato da sexta-feira, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Rolf Hackbart, a delegada do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Alagoas, Sandra Lúcia Lira, o superintendente do Incra em Alagoas, Gilberto Coutinho Freire, e autoridades estaduais ligadas às áreas de agricultura, economia e infra-estrutura. Parlamentares estaduais e políticos da região também confirmaram presença no ato. Trabalhadores rurais acampados e representantes dos movimentos sociais do campo vão estar presentes no ato solene.

O ministro vai anunciar a liberação de R$ 10 milhões para os assentados do complexo, nas modalidades de crédito Apoio Inicial, para auxiliar o trabalhador no início das atividades produtivas, e crédito instalação-habitação, para a construção de moradia. A previsão do Incra é de assentar 1.100 famílias nas terras desapropriadas.

SOLUÇÃO

A imissão na posse das terras do complexo Agrisa-Peixe traz uma solução definitiva para a obtenção das áreas que se tornaram o ponto principal da pauta de reivindicações dos movimentos sociais do campo em Alagoas nos últimos anos.

Na avaliação dos técnicos do órgão, ao ser imitido na posse dessas terras, o Incra busca superar, em parte, as dificuldades no aspecto da obtenção de terras num Estado marcado, em sua vida econômica, pela monocultura da cana-de-açúcar, com pouca disponibilidade de terras não produtivas.

O superintendente do Incra, Gilberto Coutinho Freire, considera a desapropriação das terras que pertenciam ao grupo Nivaldo Jatobá um marco na história da reforma agrária em Alagoas. “Vamos assentar mais de 1000 famílias de uma só vez numa área muito grande, e será possível, junto com os movimentos, o governo do Estado, as universidades e outras entidades, trabalhar um projeto sócio-econômico para a região e para o Estado”.

Fonte: Assessoria/Incra

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