Presidente do Sinteal, Girlene Lázaro
Uma equipe formada pelo secretário de Educação, Fábio Farias, e técnicos de orçamento do Estado analisam novamente, esta manhã, as contas do Governo para avaliar as reivindicações apresentadas ontem pelos trabalhadores em educação de Alagoas.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, o Governo não apresentou contraproposta à categoria. "Eles vão reanalisar as contas para que uma resposta seja apresentada na próxima segunda-feira, quando temos assembléia com a categoria", explicou Girlene.
Durante todo o dia de hoje, o comando de greve dos trabalhadores em educação realizam visitas às escolas da rede estadual de ensino para avaliar a adesão na greve, que teve início no último dia 12.
Esta é a segunda vez este ano que os mais de 19 mil trabalhadores ligados à Secretaria Executiva de Educação paralisam suas atividades. A primeira durou 75 dias e teve lances dramáticos. A nova paralisação foi decidida no último dia 6, em assembléia realizada na porta da Secretaria Executiva de Educação, após encontro entre os líderes do Sinteal e o secretário Fábio Farias.
A categoria reivindica o enquadramento do pessoal administrativo e de apoio, previsto pelo PCC, correção salarial para os profissionais com licenciatura curta, além do calendário para a implantação efetiva do PCC para os profissionais de nível médio, que estão pendentes e a convocação imediata de 277 professores e dos 829 servidores aprovados na área administrativa no último concurso realizado.
