O deputado Gilvan Barros (PMN) fez duras críticas ao secretário de Defesa Social, General Sá Rocha. De acordo com Barros, falta pulso ao secretário e por isto criminosos de outros estados estão migrando para Alagoas “enfrentar um povo ordeiro”. “Não agüentamos mais. A pasta da Defesa Social é uma das quais o Governo do Estado precisa tomar as rédeas. Queremos que Alagoas der certo. O governador já deu tempo demais para o general e ele tem sido muito benevolente com os criminosos, principalmente com os que vem de outros estados”, salientou.
Gilvan Barros diz que tem escutado de todos os viajantes que conhecem uma preocupação extrema, quando estes precisam cruzar as estradas de Alagoas. “Falta policiamento. É preciso que o general haja e que os criminosos paguem pelos seus crimes, assim quando pensarem em vir para Alagoas vão saber que aqui não é terra onde o crime fica impune. Não é admissível esta importação de bandido. Que os de forma entendam que se vierem roubar aqui serão presos”, reforçou o deputado do PMN.
Na opinião de Barros, o secretário de Defesa Social tem sido inoperante. “Alagoas precisa de um secretário de pulso e não só de inteligência entre aspas. É preciso de alguém que colabore com a sociedade e faça algo ao invés de ficar só estudando a situação. O secretário não pode ficar esperando o governador ligar para poder agir. É preciso ter uma atenção maior”, atacou.
O oposicionista Sérgio Toledo (PMN) aproveitou as críticas de Barros para também usar a tribuna e discursar sobre o mesmo tema. “Toda semana algum deputado desta Casa fala da insegurança pública de Alagoas. O Estado sofre com pesar, seja no interior do Agreste ou no Sertão. Mas eu não vou muito longe. Cito a região do meu escritório político, que fica em Mangabeiras. Toda semana tem um assalto perto do meu escritório. Na segunda-feira, um jovem levou um tiro porque tentou reagir a um assalto. Eu saí do escritório para socorrê-lo”, salientou.
Sérgio Toledo destacou – durante o discurso – os projetos de sua autoria que tentam mudar o local de alguns postos da Polícia Rodoviária Federal. De acordo com ele, trata-se de mudanças estratégicas para áreas onde fica mais fácil o policiamento. Toledo enviou encaminhamentos à PRF.
