Educação mantém greve e prossegue com manifestações

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Com quase um mês de greve e sem nenhuma contraproposta do Governo do Estado, os servidores da Educação optaram por prosseguir com a paralisação e manter as manifestações até que receba uma resposta positiva do governador Teotonio Vilela.

Na próxima terça-feira, uma nova assembléia geral está marcada, no clube Fênix Alagoana, para discutir o calendário de mobilização e as novas ações a serem tomadas pela categoria.

Durante todo o dia, os servidores da Educação, pais e estudantes realizaram protestos pelas ruas de Maceió e estiveram acampados até o fim da tarde desta quinta-feira em frente à Secretaria Estadual de Educação, onde foram recebidos por uma equipe do Batalhão de Operação Policial Especial (Bope), que fazia segurança do local.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), Girlene Lázaro, a educação em Alagoas está sendo trabalhada com improviso, já que, nas escolas falta professores e segurança.

“Em reunião realizada ontem com o Governo, fomos informados de que não há verba para cessar as necessidades da Educação do Estado este ano e nem em 2008. A contratação dos professores concursados está longe de acontecer, o que acarreta na carência muito maior, já que, muitos educadores estão para se aposentar este ano. Isso quer dizer que seguimos com esta situação caótica até 2009 e claro que é inaceitável continuar fazendo Educação no improviso”, afirma.

Reivindicações

Desde junho deste ano, vem sendo discutida uma pauta de reivindicação extensa, que engloba o enquadramento dos servidores administrativos e de apoio, previsto no Plano de Cargos e Carreiras (PCC), correção salarial para profissionais com licenciatura curta, a convocação imediata de 277 professores e dos 829 servidores aprovados na área administrativa no último concurso público realizado e ainda, a implantação efetiva do PCC para os profissionais de nível médio, que estão pendentes.

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