As comunidades residentes em favelas da parte baixa da cidade realizam na tarde de hoje uma manifestação na porta do Tribunal de Justiça de Alagoas em protesto à suspensão da liminar concedida pelo Ministério Público Estadual (MPE), que obrigava a Prefeitura de Maceió a investir R$ 1,5 milhão em programas de saúde e educação destinados às crianças residentes na região.
A liminar havia sido concedida pelo juiz da 28ª Vara da Infância e Adolescência, Fábio Bittencourt, em setembro, em ação civil pública promovida pelo MP contra a Prefeitura de Maceió. À época, o magistrado determinou, inclusive, o bloqueio das contas da prefeitura, para garantir o repasse dos recursos.
A decisão do Pleno do TJ, de derrubar a liminar, deixou insatisfeitos os moradores das quatro favelas que receberiam os recursos, Sururu de Capote, Torre – que recentemente foi destruída por um incêndio -, Muvuca e Papódromo, que pretendem protestar à porta do TJ e solicitar uma audiência com o presidente, desembargador José de Hollanda Ferreira para pedir apoio.
Os líderes comunitários pretendem entregar ao presidente do TJ um DVD com imagens sobre a realidade das crianças da comunidade.