SMS deflagra campanha contra a sífilis

Reduzir a incidência da sífilis congênita no município de Maceió, através da divulgação da doença e dos modos de prevenção. Esse é o objetivo da Campanha Nacional Elimina Sífilis, que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através das coordenações de Vigilância Epidemiológica e do Programa de Controle e Prevenção de DST/HIV/Aids, realiza no próximo dia 20. A meta é atingir a população na faixa etária de 15 a 45 anos, dando um enfoque maior para a população masculina.

De acordo com a programação, as atividades foram iniciadas hoje, com a realização de palestras nas unidades de saúde do município, ação que se estenderá durante toda a semana. Ministradas pela pediatra e neonatologista Linda Delia Pedrosa e pelo representante do Laboratório IPDL – responsável pela coleta de pacientes do Programa de Proteção à Gestante (PPG), Dr. Fernando Saab, as palestras serão direcionadas a médicos e enfermeiros.
Depois disso, os profissionais de cada unidade ficarão responsáveis pelo repasse dessas informações através de palestras nas comunidades e salas de espera, entre outras iniciativas.

Após se reunir com os agentes da Vigilância Epidemiológica para repassar informações e orientações sobre a sífilis e definir a atuação das equipes na campanha, as coordenações darão início, no dia 18, à coleta de sangue para o exame que detecta a doença.

A coleta ocorrerá nas unidades Jorge David Nasser (Ipioca) e Lourença de Carvalho (Riacho Doce), Roland Simon e Caic Virgem dos Pobres (ambas no Vergel do Lago), São Vicente de Paula (Pinheiro) PAM Bebedouro, João Sampaio, José Araújo Silva (Jacintinho), Novo Mundo, Hamilton Falcão, Frei Damião e Freitas Neto (todas no Benedito Bentes), Djalma Loureiro (Clima Bom), Graciliano Ramos, Tereza Barbosa (Eustáquio Gomes) e Caic Jorge de Lima.

O ponto alto da campanha, no entanto, está previsto para ocorrer no dia 20, quando será realizada uma grande mobilização no calçadão do Comércio e na praça Multieventos, quando os agentes da Vigilância Epidemiológica farão um trabalho educativo, dando informações à população sobre a doença, utilizando também a distribuição de panfletos.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Théo Fortes, quanto mais cedo a doença for identificada durante a gestação, maiores são as chances de evitar a transmissão para os filhos. “Se a gestante com sífilis não fizer o tratamento, a doença pode causar a morte do bebê em até 40% dos casos ou provocar danos como surdez, má formação óssea e problemas neurológicos. Quanto ao tratamento, as unidades de saúde de Maceió estarão equipadas para realizá-lo, com o medicamento necessário (penicilina benzatina)”, disse o secretário.

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SMS, Maria Niedja de Carvalho, com a implantação do PPG, está sendo identificado um grande número de sífilis em gestantes. No ano passado, 90% dos casos foram detectados exatamente na hora do parto, quando já não havia chances de se evitar a transmissão da doença para os bebês.

Fonte: Secom Maceió

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