Amanhã, às 14 horas, a Procuradoria Regional do Trabalho da 19ª Região (PRT) fará audiência pública em Colônia Leopoldina, distante 112 quilômetros de Maceió, para discutir as péssimas condições de trabalho dos cortadores de cana. O local foi escolhido porque fica em uma das regiões do estado com maior índice de trabalho degradante.
Os trabalhadores reclamam do precário fornecimento de água potável até o desconto salarial para custeio de transporte contratado pela empresa, passando pela falta de equipamentos de proteção, recusa de atestado médico, férias e erro na pesagem da cana.
O procurador-chefe da PRT, Rodrigo Alencar, marcou a reunião depois da paralisação dos trabalhadores da Usina Taquara e Destilaria Porto Alegre, no início de outubro, que interditaram a Rodovia BR-101, no trecho próximo àquele município. A principal reivindicação dos cortadores de cana é que seja reduzida a meta de produção diária: de 4,2 para 3,3 mil quilos de cana cortada.
Participam da audiência, trabalhadores rurais, representantes de usinas e destilarias e sindicatos.
