Caso Guilherme: fugitivo recapturado comenta participação de policial no crime

Priscylla Régia/Alagoas24HorasJosé Adilson é acusado de participação no crime

José Adilson é acusado de participação no crime

A direção Geral da Polícia Civil de Alagoas apresentou agora há pouco, em Jacarecica, Franklin Roosevelt dos Santos, 29 anos, o fugitivo do presídio Cirydião Druval, condenado a 24 anos e seis meses de reclusão pelo crime de latrocínio (roubar para matar) que vitimou o estudante Guilherme Otávio Cabral.

Franklin, que foi preso pela Polícia Civil de Salvador, no último dia 22, negou seu envolvimento no crime e acusou familiares da vítima de terem influenciado na sua condenação. “Não saí do meu bar nem para matar o Guilherme, nem para esconder seu corpo, nem tampouco para queimar o carro e mesmo assim fui condenado. Quem me condenou não foi nem a Justiça, mas o ex-governador Ronaldo Lessa e a senadora Heloísa Helena, por influência da família do Guilherme”, acusou.

Durante a apresentação o diretor Geral da Polícia Civil, delegado Carlos Alberto Reis, afirmou que havia enviado fotos do fugitivo às polícias de diversos Estados, o que auxiliou na identificação de Franklin. Reis disse ainda que foi composta uma comissão de sindicância para apurar o envolvimento do policial civil – identificado como José Adilson da Silva Santos, lotado na Deplan III – no crime. “A comissão vai investigar o envolvimento do policial, que está afastado de suas funções a partir de hoje”, afirmou Reis.

A Polícia apurou que José Adilson, conhecido como ‘Pica-Pau’ pediu que João Tenório Gomes – amigo de ‘Pica-Pau’ – colocasse um ar condicionado em seu veículo e, em troca, entregou uma arma de fogo, usada para assassinar Guilherme. Franklin confirmou as informações da Polícia e voltou a acrescentar que não participou de nenhuma das ações. “Eu soube de tudo na Delegacia, quando fui preso e fiquei na mesma cela do João, mas não tenho nenhuma participação”, acrescentou Franklin.

Fuga

Sobre sua fuga, ocorrida no dia 03 de janeiro, do presídio Cirydião Durval, Franklin afirmou que fugiu pela porta da frente. “Fugi pela porta da frente, junto com os outros. Depois que saí de Maceió, mudei de nome e fui tentar a vida em Salvador. Quando fui preso, fui até roubado pelos policiais de Salvador”, acusou Franklin, desta vez, referindo-se aos policiais que efetuaram sua prisão.

Dos apontados como autores do crime: José Adilson da Silva Santos (Pica-Pau), Carlos Eduardo Mendonça (Neguinho), João Tenório Gomes, Ednilton Alexandre dos Santos (Nenén), um indivíduo identificado apenas como Welington e Franklin Roosevelt dos Santos, apenas o úlimo está preso.

"Quem matou Guilher foi Ednilton (Nenén) e matou porque quis", finalizou Franklin.

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