Os procuradores autárquicos e advogados da Fundação do Estado de Alagoas decidem no próximo dia 08, em assembléia, se paralisam suas atividades. A decisão foi tomada, apesar do apoio da Assembléia Legislativa do Estado (ALE) na intermediação com o Governo estadual.
Os representantes das categorias estiveram reunidos ontem com presidente da ALE, deputado Antônio Albuquerque para pedir apoio junto ao governador do Estado, e conseguir assim a reformulação da advocacia pública, manutenção do tratamento remuneratório igualitário atualmente garantido aos Procuradores Autárquicos, Procuradores de Estado e Defensores Públicos.
Para o presidente da Associação, Lúcio Flávio Omena, a intervenção do presidente da ALE é fundamental no processo. “Essa intervenção do presidente Antonio Albuquerque é muito importante para que consigamos expor ao governador as nossas reivindicações”, disse.
Segundo a diretoria da associação, desde abril deste ano a categoria pleiteia audiência com o governador, mas sem sucesso. “Formalizamos o pedido de audiência, porém nunca fomos recebidos. Se decidirmos pela paralisação, a obstrução do canal de diálogo com o governador será um dos principais motivos”, destacou a procuradora Sandra Neves, integrante da diretoria da Apafal.
De acordo com os procuradores, existe um movimento de conhecimento público que poderia gerar desigualdades entre as carreiras de procuradores do Estado e Autárquicos, embora, conforme a diretoria, a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos que compõem as referidas carreiras sejam idênticos.
Na assembléia do próximo dia 8, será decidida a deflagração ou não da greve. Se a paralisação começar, serão cerca de 60 procuradores e advogados de fundação parados no Detran, IMA, IZP, Uncisal e Iteral, além dos procuradores da Defensoria. A Assembléia que definirá o rumo da categoria será no Hotel Tambaqui, em Pajuçara, às 19h30.
Com assessoria.
