Movimento Unificado reúne assinaturas contra ajuste fiscal

Sionelly Leite/Alagoas24horasWellington Monteiro

Wellington Monteiro

Já são mais de três mil assinaturas de trabalhadores e da população em geral no abaixo-assinado realizado pelo Movimento Unificado da Saúde contra o Ajuste Fiscal, assinado pelo governador Teotônio Vilela Filho em Brasília na semana passada, que visa reestruturar a dívida pública de Alagoas, orçada em mais de R$ 6 bilhões.

Representantes do movimento, que estão recolhendo as assinaturas em frente à Coordenadoria de Emergência Armando Lages (Coemal), reforçam a afirmativa de que o ajuste fiscal significa um arrocho salarial e acarreta no prejuízo ao serviço público do Estado, além de dificultar a expansão do desenvolvimento de Alagoas.

“Estamos preocupados com o Estado. Nós queremos uma melhoria para as categorias e para o desenvolvimento do Estado, por isso somos totalmente contrários. Questinamos ainda o tipo de ajuste fiscal que foi assinado e o fato do governo não ter realizado uma grande discussão com a sociedade civil organizada”, destacou Wellington Monteiro, um dos coordenadores do Movimento Unificado da Saúde.

A coleta de assinaturas para o abaixo-assinado acontece ainda na quarta e quinta-feira desta semana. Os movimentos da Saúde, Educação e Polícia Civil pretendem reunir o máximo de assinaturas da população alagoana.

Gestão Pública

O Movimento Unificado da Saúde tem hoje à tarde, às 15h, nova negociação sobre o reajuste da categoria com o secretário da Gestão Pública, Adriano Soares.

A categoria se mostra bastante otimista e pretende avançar as cláusulas do reajuste. O governo apresentou, na última proposta, reajuste de 25%, mas as categorias se mostram irredutíveis quanto ao valor mínimo de 39% – equivalente ao reajuste proporcionado aos médicos.

Outra questão reivindicada pelos grevistas é o retorno dos pagamentos dos adicionais noturnos e insalubridade, cortados no mês passado pelo governo estadual.

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