SDS capacita mais uma turma para Polícia Comunitária

Para reverter o quadro de violência vivido nos tempos atuais existe uma alternativa viável e que já apresenta resultados nos 27 estados brasileiros que aderiram ao modelo de Polícia Comunitária. Como, por exemplo, os Estados de São Paulo, Ceará e Bahia. Em Alagoas, a iniciativa começa a dar frutos, através do curso desenvolvido pela Secretaria de Defesa Social em parceira com a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), “Curso Nacional de Promotores de Polícia Comunitária”.

A Secretaria de Defesa Social já capacitou mais de 600 alunos dentre eles: Policiais Civis, Militares, Guardas Municipais e líderes Comunitários. Alguns destes representantes estiveram na Bahia para conhecerem a realidade vivida pelas comunidades que desenvolveram os chamados Conselhos Comunitários de Segurança — Os Consegs.

Hoje, às 17hs, mais uma turma vai concluir o curso, na sede da Secretaria. Durante a solenidade de encerramento, estarão presentes o Secretário de Defesa Social, general Sá Rocha, o subsecretário, coronel Ronaldo dos Santos, e líderes Comunitários, que estiveram na Bahia, para passar a experiência vivida naquele estado.

A Polícia Comunitária, resumidamente, se restringe na aproximação do policial junto à comunidade envolvida num trabalho de policiamento comunitário. Neste modelo, a sociedade como um todo atua de uma forma participante em todos os momentos que impliquem ou não em uma situação geradora de conflitos que levem à conseqüências extremas de violência.

Baseado nisto é que se inicia um trabalho de Polícia Comunitária em que as pessoas passem a se conhecer e manter uma relação de amizade, confiança e respeito, buscando juntos soluções criativas para os problemas que afligem a sua comunidade, cobrando dos órgãos competentes ações mais diretas como uma forma preventiva às causas da violência.

Nessa nova filosofia de trabalho, a polícia busca es¬tabelecer sólida relação com a comunidade: leva a popula¬ção a participar do processo de prevenção criminal; fixa o policial no bairro em que trabalha para que este atue além das condutas criminosas, levando a polícia a fazer parte da recuperação das condições de vida do bairro ou da cidade. Embora este modelo não substitua a atividade policial con¬vencional, tem sido considerado como a mais significativa redefinição do trabalho policial nas últimas décadas.

Nesse sentido, a Secretaria de Defesa Social tem estimulado as lideranças locais e regionais da polícia para que convidem à participação nas reuniões as lideranças comunitárias da área oriundas dos mais varia¬dos segmentos representativos da comunidade, sem espé¬cie alguma de discriminação, sobretudo de natureza política, por sentir que a força dos Consegs.

Assim, para que um Conseg represente legitimamente a comunidade, é necessário englobar autoridades e lideranças do Executivo, Legislativo federal, estadual e municipal, jornalistas, ministros religio¬sos de diversas denominações, lideres de clubes de serviço e associações comunitárias, profissionais liberais, bancários, comerciantes e industriais, profissionais da educação¬ do setor de transportes e de outros serviços essenciais, obras e saneamento, saúde, assistência e promoção social, meio ambiente, agricultura e abastecimento, forças arma¬das, guardas municipais, sindicatos e entidades não-go¬vernamentais, especialmente as de proteção aos segmen¬tos mais fragilizados da comunidade.

Fonte: Assessoria

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