Os pais de Flamel Douglas Silvério de Oliveira, de 12 anos, que residem no Conjunto José Dias, em Marechal Deodoro, estiveram em Maceió na manhã de hoje para solicitar apoio das autoridades à situação da família. Segundo o pai do menor, o ambulante José Cícero de Oliveira, a família está sendo perseguida por um homem acusado de vários delitos na cidade de Marechal Deodoro.
O menor, que parecia assustado com a situação, foi atingido com um tiro na perna, disparado por um homem conhecido como Diogo, em janeiro deste ano. O menino teria sido atingido quando o acusado tentava matar o seu pai, José Cícero. “Um dia antes eu havia sido assaltado por Diogo e mais dois homens, que levaram os pães que eu entrego em propriedades da zona rural da cidade. Não satisfeitos, um dia depois os bandidos foram à minha casa e tentaram me matar. Como não estava em casa, atiraram no meu filho”.
Do atentado, a criança ainda apresenta a cicatriz. A munição foi especialmente preparada pelos acusados, e segundo a mãe do menor, no local da ferida havia pregos e chumbinhos encravados na pele. A criança foi trazida para a Coordenadoria de Emergência em Maceió, onde ficou internada por algum tempo.
Mas a tentativa frustrada de homicídio não satisfez os acusados, no último domingo, dia 4, Diogo teria executado Márcio Aureliano, tio do menor. Acusados do homicídio, Diogo e um homem identificado como Ganso foram detidos e levados para a carceragem da Delegacia de Marechal Deodoro.
“Estamos aterrorizados com a possibilidade de este homem voltar a nos atacar. Primeiro fui eu, depois meu filho e agora meu cunhado, quantos pessoas precisarão morrer até que as autoridades tomem providências?”, questionou José Cícero.
O Alagoas24horas entrou em contato com a Delegacia de Marechal Deodoro e foi informado que os acusados serão ouvidos na tarde de hoje pelo delegado. Segundo os policiais, Diogo Wilison dos Santos é acusado de homicídio e Klebson Ferreira da Silva, o Ganso, por porte ilegal de arma.
