Assassino confesso não tinha razões para matar

Alagoas24horasAlex disse que foi convencido pela família a se entregar

Alex disse que foi convencido pela família a se entregar

O jovem Alexsandro Araújo Lourenço, de 20 anos, o Mister Alex, acusado de assassinar o estudante Igor Felipe Ferreira de Albuquerque, na última quarta-feira, confessou o crime, na tarde de hoje, após ter sido interrogado pela delegada responsável pelo caso, Maria Aparecida.

Mister Alex foi preso pelos policiais do 3º Distrito Policial, com a ajuda dos pais do acusado, que decidiram entregar o filho com medo de represálias.
Alexsandro conta que a intenção era apenas realizar o assalto, e não executar o estudante.

“Chegando no Clube dos Oficiais, saquei a arma e anunciei o assalto. O Igor não reagiu, apenas correu. Eu por impulso atirei, mas era para acertar na perna ou nas costas, não na cabeça. Estou arrependido pelo que fiz”, contou.

Durante a ação criminosa, o acusado estava acompanhado do menor A.A.M.J, de 17 anos, que de acordo com as declarações de Mister Alex, não sabia do crime. O acusado teria comprado o revólver na última sexta-feira, na Feira do Rato, por R$250,00, e teria planejado assaltos pela região.

O acusado comenta ainda que não precisava realizar delitos, pois trabalhava com o pai, mas que foi um ato impensado. “Eu trabalho com meu pai como servente de pedreiro e ganho dinheiro. Com o assalto não iria vender os objetos e sim usá-los. Foi um ato instintivo e agora tenho que pagar por isso”, finalizou.

Detalhes do crime

Mister Alex disse que se aproximou de Igor Felipe quando este estava sentado no ponto do ônibus, de cabeça baixa. Anunciou o assalto e quando percebeu que o estudante fugiria, atirou mirando as costas do rapaz.

Após o crime, Alex teria corrido em direção à Favela da Torre e entrado no manguezal existente na região, onde teria perdido a arma utilizada no crime. Em nenhum momento da entrevista, o jovem soube explicar o porquê de ter atirado no estudante.

Na porta da delegacia, familiares de Alex Lourenço acompanhavam o vaivém da imprensa. De acordo com a delegada Maria Aparecida, o trabalho dos policiais junto aos parentes foi determinante para que o jovem se rendesse.

Apoio

O delegado-geral da Polícia Civil, Carlos Alberto Reis, esteve na delegacia do 3º Distrito para cumprimentar a delegada Maria Aparecida pelo trabalho da sua equipe.

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