Treinamento de urgência e emergência

Danielle Silva/Alagoas24Horas/ArquivoRaphaela é coordenadora do curso em AL

Raphaela é coordenadora do curso em AL

Na correria para salvar a vida de alguém que se afoga no mar, só habilidade não basta, é preciso coragem e técnicas de resgate e salvamento. Na manhã deste domingo, uma movimentação na praia do Pontal chamou atenção.

Um grupo de 50 enfermeiros participou de um treinamento de resgate e salvamento aquático sob o comendo do major Carlos Burity. O treinamento faz parte das aulas de pós-graduação em Urgência e Emergência da escola Espaço Enfermagem.

Durante o treinamento, os enfermeiros aprenderam técinas de atendimento à vítimas de afogamento, salvas por oficiais do Corpo de Bombeiros. Enquanto um aluno se dispôs a ser o afogado, os outros treinavam formas eficazes de salvar vidas.

"A ideia do curso de pós-graduação é capacitar os enfermeiros para o atendimento de urgência e emergência em todas as situações, tanto no salvamento aquático, como em catástrofes, entendendo a importância de tornar os profissionais de Alagoas, ainda mais aptos ao serviço", afirmou a coordenadora do curso, Raphaela Presbytero.

Os treinamentos também são realizados em vias públicas, como na Ciqueira Campos, para capacitar os profissionais no atendimento à vítimas de atropelamento, acidente entre carros, e carro-moto, considerados de maior incidência em Maceió.

A coordenadora aproveita para alertar aos alunos de cursos de enfermagem que "tomem cuidados com propagandas enganosas. O MEC não certifica alunos – em curso – em pós-graduações. É preciso ter cuidado com a capacitação, porque as vidas das pessoas estão em jogo", completou Presbytero.

No mês de dezembro, um novo treinamento será realizado no Corpo de Bombeiros. Desta vez, será o treinamento de catástrofes, que poderá ser assistido pela sociedade. " A idéia é preparar os profissionais para grandes acidentes, inclusive com aviões, diante dos problemas que vêm ocorrendo em todo o país. Como a população é quem realiza os primeiros socorros – muitas vezes não dá para esperar os bombeiros – é interessante a participação popular", concluiu a coordenadora.

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