Movimentos sociais protestam no TJ

Mais uma manifestação acontece na tarde de hoje na capital alagoana. Policiais civis, Sinteal, Sindprev, CUT e trabalhadores rurais do MST e MLST estão concentrados na Praça Marechal Deodoro, em frente ao prédio do Tribunal de Justiça, para cobrar das autoridades o fim da impunidade no Estado de Alagoas.

Os manifestantes chegaram à praça por volta das 15h munidos com bandeiras dos movimentos e faixas, pedindo o fim da violência contra trabalhadores rurais que tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, segundo estatísticas do movimento. Solidários aos manifestantes, trabalhadores de outros segmentos da sociedade também participam do ato público e esperam ser ouvidos pelo presidente do TJ, ainda nesta tarde.

Nas ruas circunvizinhas ao prédio do TJ, dezenas de policias militares começam a montar barreiras de segurança para impedir possíveis excessos dos manifestantes. Para os policiais civis, a presença da PM é uma forma de reprimir os trabalhadores. “Tudo o que queremos é cobrar soluções para a violência assustadora no Estado, que atinge tanto quem mora na capital, quanto no interior e somos tratados com repressão”, disse um dos diretores do Sindpol, Jorge Luis.

Para o coordenador estadual do MST, José Roberto, o ato de hoje é uma forma de relembrar as autoridades e a sociedade alagoana, que as mortes de trabalhadores não foram esquecidas e que as famílias e movimentos continuam esperando justiça.

“Este ato é para cobrar justiça, julgamento e prisão dos assassinos dos companheiros mortos no campo. Como é o caso do Chico do Sindicato (morto há 12 anos em Atalaia), Helenilson (morto há sete anos), Luciano Alves (morto há quatro anos em Craíbas) e como esquecer do companheiro Jaelson Melquíades (mortos há dois anos)”, ressaltou José Roberto.

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