PF nega prisões de deputados estaduais

Alagoas24horas/ArquivoAgentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensões em residências no Farol

Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensões em residências no Farol

Apesar de a operação atingir em cheio a Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas, a Polícia Federal negou – em nota oficial – que houvesse deputados estaduais presos até o presente momento durante a Operação Taturana.

A PF evita – a exemplo da Operação Carranca – divulgar nome dos presos, mas informações extra-oficiais dão conta de que há um ex-governador do Estado preso sob a acusação de integrar a rede criminosa que desviava dinheiro da Assembléia Legislativa de Alagoas. Os envolvidos – segundo as investigações – teriam desviado recursos na ordem de R$ 200 milhões.

A PF expõe ainda que o dinheiro era roubado por meio de fraudes em contratações de funcionários fantasmas e irregularidades no imposto de renda. Caso haja deputados estaduais envolvidos, eles só podem ser presos em flagrante delito, por conta do fórum privilegiado.

A Operação Taturana conta com 370 policiais federais. Alguns deles vieram do estado do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Goiás. De acordo com informações apuradas pelo Alagoas 24 Horas, cinco pessoas já se encontram detidas na sede da Polícia Federal, em Jaraguá.

O ex-governador detido estava – conforme as primeiras informações – na cidade de União dos Palmares, distante 83 quilômetros de Maceió. Na manhã de hoje, com mandados em mãos, delegados da PF invadiram o prédio da Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas, que funciona provisoriamente na Associação Comercial. Peritos trabalham nos computadores da Casa Legislativa e no setor de recursos humanos, em busca de provas.

Ao todo são 79 mandados de busca e apreensão. Pelo menos 40 pessoas tiveram o mandado de prisão decretados pela Justiça. De acordo com o que foi apurado pela Polícia Federal, a Assembléia Legislativa de Alagoas é o “coração” da rede criminosa. As informações estão sendo divulgadas pela própria Polícia Federal com bastante cautela.

A Operação Taturana foi deflagrada na manhã de hoje após uma investigação que durou um ano e seis meses. Os mandados foram determinados por uma magistrada do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Taturana significa lagarta que come folhas sem parar, uma alusão aos políticos envolvidos nas fraudes.

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