Foi liberto, por decisão da Justiça, um dos acusados de participar do assassinato do estudante Douglas Vasconcelos, Kleberson Luciano da Silva, que é primo de José Carlos Júnior (principal acusado), e não teve a prisão solicitada.
Na quarta, dia 5, havia se encerrado o prazo para a prisão temporária dos acusados que estão detidos desde o dia 5 de outubro na carceragem do Tigre. O delegado Flávio Saraiva, do Tático Integrado Grupo de Resgates (Tigre), responsável pela investigação do assassinato do estudante universitário, solicitou a prisão preventiva de José Carlos de Oliveira da Rocha Júnior, um dos acusados do crime.
Welton Roberto, advogado de defesa de José Carlos Júnior, disse que ainda desconhece os motivos que levaram o delegado a solicitar a prisão preventiva de seu cliente. Welton também não sabe as razões pelas quais o pedido não foi estendido ao outro acusado, Kleberson Luciano. “Para manter a prisão do Júnior, o delegado se baseou no argumento de que o exame de DNA poderia dar positivo. O que eu posso afirmar é que não há provas contra o meu cliente”, frisou o advogado.
Com relação ao resultado do exame de DNA, Welton disse que a conclusão ainda não foi apresentada e que está confiante que o resultado do exame mostrará que o sangue não era de Douglas.
Douglas Vasconcelos desapareceu no dia 9 de setembro quando se dirigia para o show da cantora baiana Ivete Sangalo, realizado no Centro Cultural e de Exposições, no bairro de Jaraguá. Douglas, que era estudante do Cesmac, teria sido visto pela última vez nas proximidades da sua residência, no bairro da Gruta de Lourdes, quando foi deixado por um amigo para trocar de roupa e pegar um táxi para ir ao show.
Segundo amigos do universitário, Douglas ligou neste intervalo para uma amiga, visando que iria demorar e que ainda estava esperando o táxi para seguir para Jaraguá e depois disso não foi mais visto.
O corpo do estudante foi encontrado no dia 5 de outubro, em um canavial na cidade de Roteiro, em avançado estado de decomposição. Contudo, apesar da prisão dos acusados, os detalhes sobre o assassinato permanecem uma incógnita.
