O cemitério São José, no bairro do Prado, há 85 anos é cenário de lágrimas, saudades e descanço. Por dia uma média de cinco sepultamentos são realizados.
Quinze funcionários trabalham no local. Salatiel Luís da Silva, conhecido como Sassá, é um deles. Com uma pá na mão, cavando uma cova, ele fala com orgulho: “Já enterrei mais de 20 mil pessoas aqui em 24 anos de trabalho”. A administração não tem números de sepultamentos
Ocorridos no local desde a inauguração do cemitério. O que se sabe, e não precisa ser nenhum especialista, é de que o São José precisa com urgência de uma reforma completa.
Júnior Eliseu de Oliveira há três meses está na administração do cemitério.Ele disse que estão sendo construídas mais 51 gavetas e 135 ossários, mas que a necessidade é de mil para cada setor: “ A reforma tem que ser feita com urgência. As pessoas que pagam exigem um local limpo, com espaço e que elas se sintam bem”. O administrador falou também que para cada sepultamento é cobrada uma taxa de trinta e um reais.
O cemitério São José tem 140 metros de frente por 400 metros de fundo. O espaço não é suficiente para o número de sepultamentos realizados. De acordo com a administração são necessárias, também, mais mil gavetas.
A prefeitura de Maceió anunciou que pode interditar o cemitério São José durante dois meses para uma reforma geral. Os sepultamentos, realizados nele, seriam transferidos para o cemitério de Jaraguá . A dona de casa Maria Lucia de Lima , que tem familiares enterrados no local, falou que não tem do que reclamar e foi objetiva quando o assunto é uma reforma: “ Eu concordo. Seria bom mais organização e cuidado com o cemitério São José”. Com a reforma as visitas não serão suspensas, apenas os sepultamentos.
Em Maceió existem oito cemitérios. De acordo com o Departamento de Cemitérios da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano, o cemitério Divina Pastora, em Fernão Velho é o que está em pior situação na capital alagoana.
Crédito: Alagoas 24 Horas
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