A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu, em sessão realizada na tarde hoje, manter a pronúncia do pecuarista Gerson Júnior para responder por homicídio duplamente qualificado, o que na prática pode elevar a sua pena em até 30 anos, caso venha a ser condenado por um júri popular. Ele é réu confesso do assassinato do estudante de Direito Márcio Edsandro Silva Correia, 23 anos, ocorrido em maio do ano passado.
A decisão do relator do processo, desembargador Sebastião Costa Filho, foi acompanhada pelos desembargadores Orlando Manso e José Hollanda Ferreira, que mantiveram a pronúncia nos termos propostas pelo Ministério Público. Gerson Júnior, que foi preso no Rio de Janeiro na casa de familiares semanas após o crime, encontra-se preso no Presídio Ciridião Durval, aguardando julgamento.
Na sessão de hoje, a Câmara Criminal também julgou e indeferiu um recurso do MP em que pedia a decretação da prisão preventiva do advogado José Ronivo Vaz, acusado de ser co-autor do assassinato de Wilson Oliveira Silva. A vítima era filho do atual prefeito do município de Senador Rui Palmeira, Silóe Moura.
Por unanimidade, os desembargadores decidiram rejeitar o recurso da promotoria, alegando que a regra judicial é manter qualquer acusado aguardando o julgamento em liberdade. “A prisão é uma exceção”, opinou o representante do MP, Carlos Alberto Torres. O ex-prefeito Mário César, foi pronunciado como autor intelectual do crime, que teria sido praticado por vingança política, já que o seu candidato Ronivo Vaz perdeu a eleição para Siloé Moura.
