Terminou agora a pouco a sexta edição do Grito dos Excluídos realizada hoje, após o desfile cívico-militar do Dia da Independência, que contou com a participação de dezenas de pessoas de diversos movimentos sociais que este ano, tiveram como lema "Brasil, em nossas mãos a mudança".
A manifestação vem ocorrendo em várias cidades brasileiras, há onze anos, organizado por entidades como a CPT, apoiada pela igreja católica, o MST, a CUT entre outros, protestando sempre no dia da Independência contra a exclusão social e os demais problemas do país.
José Roberto, um dos líderes do Movimento Sem Terra (MST), em Alagoas, apresentou como o principal grito deste ano o pedido de providências contra a corrupção no país. "Hoje o grito é contra a política econômica do governo Lula. Os movimentos sociais querem a apuração e punição dos envolvidos nos esquemas de corrupção, dentro e fora do governo", ressalta.
Outra reivindicação do movimento é a retirada das tropas bresileiras no Haity, que segundo eles, atrapalha o processo resolução dos problemas do país. "Do mesmo jeito que eles tem problemas, nós também temos e nem por isso queremos que os americanos entrem no país para resolver", argumenta Zé Roberto.
