O Estado de Alagoas está de volta aos cenários nacional e internacional, a partir de iniciativas da Superintendência de Fomento à Atividade Cinematográfica e Audiovisual da Secretaria Coordenadora de Desenvolvimento Econômico, a exemplo das gravações do filme “Ilha dos Escravos”, que terá como cenário a cidade de Marechal Deodoro. Até dezembro, quatro novas produções terão cenas rodadas em cidades alagoanas.
Amanhã, às 16 horas, o governador Ronaldo Lessa assina, no Business Center do hotel Meridien, no Rio de Janeiro, convênio com a Rede Globo de Televisão para gravação da comédia “Muito gelo e dois dedos de água”, que será dirigida por Daniel Filho. Às 20 horas, Lessa participa da abertura do Festival de Cinema 2005, no hotel Odeon.
As gravações serão iniciadas no mês de novembro, nas regiões urbanas e rurais de Alagoas e ainda no Rio de Janeiro. O lançamento nacional está previsto para setembro do próximo ano. Já estão confirmadas as participações dos atores globais Deborah Secco, Carolina Dieckemann, Eduardo Moskovis, Murilo Benício e Laura Cardoso. Cenas do filme serão divulgadas em programas globais como Domingão do Faustão, Fantástico e Vídeo Show.
“Participar dessa produção vai fortalecer ainda mais os valores de nosso Estado. Temos feito várias promoções com esse objetivo, mais o poder do audiovisual é muito grande. Por meio da Cimemart estamos trazendo empreendimentos portugueses. Opções de vôos charters para a Espanha e Itália estão sendo discutidas. O Centro de Convenções e o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares vão facilitar esses intercâmbios e consolidar mercados brasileiros.
Alagoas hoje é o 5º destino turístico e queremos galgar novos rankings”, afirmou o secretário coordenador de Desenvolvimento Econômico, Arnóbio Cavalcanti, que estará presente à assinatura do convênio no Rio de Janeiro.
Ainda este ano, o Estado de Alagoas estará fazendo parte do documentário sobre a Costa dos Corais; da produção “Gavião, o Cangaceiro que Perdeu a Cabeça”, do cineasta Geraldo Sarno, que divulgará o turismo e o desenvolvimento do Semi-Árido; e do filme “O Ouro Negro – A Saga do Petróleo Brasileiro”, da cineasta Isa Albuquerque, que conta a história do surgimento do petróleo do Brasil, que se deu em Ipioca. Uma parte das filmagens será feita no Rio de Janeiro e outras em Maceió.
“Estamos discutindo com a Rede Globo a necessidade de abrir espaços para nossos produtores e atores, a exemplo do que está acontecendo com o filme “Ilha dos Escravos”, que está dando oportunidade para artistas locais que estavam fora do mercado de trabalho”, concluiu Arnóbio Cavalcanti.
