Bancários param e querem evitar conflitos

Os bancários marcaram para amanhã uma paralisação de 24 horas para pressionar por um reajuste salarial superior aos 4% oferecidos pelos bancos.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores), informou que encaminhou um oficio para a Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo para evitar que os trabalhdores voltem a entrar em confronto com a Polícia Militar, assim como aconteceu durante assembléia realizada em frente à sede administrativa do Bradesco em Osasco (SP) na semana passada.

"Avisamos que foram cumpridas todas as determinações da Lei de Greve e que os bancários estão exercendo um direito legítimo. Queremos que a PM não interfira e não tente usar a violência para acabar com o protesto dos bancários", disse o presidente do sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

A formato da paralisação de amanhã só será definido pelos bancários em assembléia do sindicato marcada para as 19h.

Os trabalhadores rejeitaram em duas assembléias a proposta de reajuste de 4% feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), mas até agora não foi marcada uma nova rodada de negociação.

Os bancários pedem reajuste de 11,77%, participação nos lucros maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário, entre outras coisas.

A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77%, contra uma inflação de 6,4%.

Fonte: Folha Online

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