Eleição de Aldo custou R$ 1 bilhão ao governo

A eleição do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-AL) para a presidência da Câmara, custou R$ 1 bilhão e mais cargos públicos no governo – o cálculo é da Folho de S. Paulo, publicado em editorial na edição de hoje, 30. O mais influente jornal brasileiro considerou a comemoração da vitória de Aldo como temerária, mostrando que a diferença mínima de quinze votos não deixa o governo à vontade; e, também, o jornal condenou a intromissão do governo no Poder Legislativo.
O editorial da Folha dá o mote do comportamento do jornal em relação ao novo presidente da Câmara; o editorialista censurou o deputado Aldo Rebelo, por ter dito, logo após ser eleito, que “terá coragem para punir os culpados no escândalo do mensalão, e coragem para inocentar quem não tiver culpa”. No editorial, a Folha enquadrou Aldo sustentando que ao presidente da Câmara não cabe ter coragem para punir ou inocentar; cabe-lhe sim agir como magistrado, pois a tarefa de punir cabe ao plenário.
A Folha considerou também que, em pelo menos um processo de cassação, o presidente Aldo Rebelo terá de se averbar suspeito; e trata-se exatamente do processo contra o deputado federal José Dirceu (PT-SP), apontado como o mentor e o principal beneficiário do esquema que desviou mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos para o PT bancar a campanha eleitoral e “comprar” os deputados da base aliada. No editorial, a Folha lembrou que Aldo Rebelo serviu como testemunha de defesa de Zé Dirceu no processo contra o deputado petista na Comissão de Ética.

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