Termina hoje propaganda do referendo em todo o país

Brasília – Hoje é o último dia da divulgação da propaganda gratuita obrigatória no rádio e na televisão do referendo sobre a proibição da venda de armas e munição no país, de acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde o dia 1º de outubro, as frentes parlamentares Por um Brasil sem Armas, que defende a proibição, e Pelo Direito da Legítima Defesa, a favor do comércio de armamento, veicularam 1.520 minutos de propaganda, incluindo as inserções durante a programação das emissoras de TV e de rádio.

Foi nos 760 minutos para cada frente – o que dá uma média de 12,7 horas para a defesa do sim à proibição e de 12,7 horas a favor do comércio das armas em cada um dos veículos (rádio e TV) – que o eleitor recebeu informações que o ajudarão a decidir se no próximo domingo vai responder sim ou não à pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".

"Essa campanha, na realidade, foi esclarecedora para que o eleitor vá para a seção eleitoral sabendo em qual dos dois números (1 para o não e 2 para o sim) ele vai votar", afirmou o secretário de Informática do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, Ricardo Negrão, em entrevista à Rádio Nacional AM. "A partir de amanhã, entendemos que o eleitor, se não está convicto se vai votar no 1 ou no 2, pelo menos já está quase convicto", disse.

Uma pesquisa divulgada na sexta-feira passada (14) pelo Ibope mostra que a propaganda não influencia a opinião da maioria dos eleitores. Segundo a pesquisa, 90% dos entrevistados têm acompanhado as campanhas das duas frentes veiculadas no rádio e na TV e 10%, não.

Dos eleitores que acompanham a propaganda, 85% disseram que não mudaram de opinião com a campanha, contra 12% que admitiram ter mudado. Os 3% restantes não opinaram. A pesquisa, feita a pedido da TV Globo, foi realizada entre os dias 11 e 13 de outubro, em 143 municípios e ouviu 2.002 eleitores.

Segundo o Ibope, 49% dos entrevistados são contra a proibição do comércio de armas e munição, 45% são a favar e 6% não sabem ou não opinaram. O resultado mostra empate técnico entre o sim e o não, uma vez que a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos.

Fonte: Radiobrás

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