Marcos Ferreira lamenta adiamento da sessão especial para discutir situação do Ipaseal Saúde

O deputado estadual Marcos Ferreira (PMN) lamentou hoje que o atual presidente do Ipaseal Saúde, Rogério Pinheiro, não possa comparecer a sessão especial marcada para sexta-feira, dia 11, para discutir e tentar encontrar solução para a problemática do Plano de Saúde que está em vias de acabar. “Sem a presença do presidente, a sessão fica inviabilizada”, afirmou o parlamentar.

A sessão especial foi pedida por Marcos Ferreira, que externou sua preocupação com o futuro do plano, o único dos servidores do Estado, que tem mais de 46 mil dependentes e estão sem assistência médica e odontológica há quase dois meses. Segundo o parlamentar, até agora não há nenhuma sinalização de que o problema vai ser resolvido o que está deixando os servidores angustiados.

“Tenho sido procurado por muitas pessoas que estão literalmente desesperadas pela falta da assistência prestada pelo Ipaseal. Muita gente saiu de planos anteriores, confiaram no governo do Estado e estão amargando uma grande decepção, além de não poderem ir aos médicos e dentistas necessários. A sessão marcada tinha o objetivo de buscar conjuntamente, entre governo e representantes dos servidores e até dos hospitais conveniados, uma solução para o impasse” disse Ferreira.

O parlamentar contou que Rogério Pinheiro desculpou-se por não poder comparecer a sessão, pois estará em Brasília amanhã para tentar viabilizar saídas para o plano, mas não adiantou quais seriam essa saída. Marcos Ferreira mostrou-se muito preocupado com o futuro do Ipaseal Saúde depois que o Bradesco colocou como garantia para o empréstimo que cobriria os R$ 12 milhões devidos pelo plano, o Fundo de Participação dos Estados (FPE), medida considerada inconstitucional.

Desde o mês passado, que os cerca 46 mil usuários estão sem atendimento médico com a suspensão das consultas de médicos, laboratórios e hospitais conveniados. Apenas a Clínica Santa Juliana vem mantendo o atendimento de emergência, mas de forma precária. O atraso de cinco meses no pagamento dos serviços prestados e o déficit mensal de R$ 2 milhões está longe de longe de ser sanado, já que a receita mensal é de R$ 1,8 milhão e as despesas, de R$ 4 milhões.

A situação piorou a partir de maio deste ano, depois que o Estado deixou de fazer o aporte de R$ 2 milhões/mês, por causa das dificuldades de caixa enfrentadas pelo governo.

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