Polícia espera que "dedo-duro" entregue assaltantes da Barra

A Polícia Civil ainda não iniciou o inquérito sobre o assalto à mansão alugada pelo juiz goiano na Barra de São Miguel, há duas semanas, porque não tem pista alguma e está esperando um delator.

Foi isso que os dirigentes da Associação dos Magistrados de Alagoas (Almagis) ouviram ao buscar informações na Secretaria de Defesa Social; a chance de se chegar aos culpados é igual à chance de aparecer alguém para denunciá-los.

DESVIO

As testemunhas que foram arroladas até agora nada acrescentaram; o capitão PM Roberto, que comandou as primeiras investigações, informou que os assaltantes não deixaram pistas e que, no dia do assalto, havia muitos veículos circulando na Barra de São Miguel, o que dificultou a ação policial.

As dificuldades aumentam com o desvio de rumo nas investigações de outros crimes que poderiam ter ligação, como, por exemplo, a quadrilha de seqüestradores – um deles, conhecido como Carioca, apontou um deputado e um vereador como chefes do bando; mas apenas o vereador teve o nome revelado pela polícia – é Júnior Pagão, de Rio Largo.

O delegado Carlos Alberto Reis, que preside o inquérito sobre os seqüestradores, negou que a testemunha tivesse citado nome de deputado.

Apesar de o secretário de Defesa Social, Paschoal Savastano, ter garantido que o assalto à família do juiz goiano será apurado, a polícia ainda não sabe qual a linha de investigação a seguir; o inquérito está praticamente paralisado e sequer a reconstituição do assalto foi solicitada.

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